Destaques
de Pesquisa

Crotalfina como candidato 

a droga para o controle de EAE

Os resultados iniciais indicaram que a crotalfina, in vitro, diminui a reatividade microglial, protege contra a desmielinização induzida por IFN-γ+LPS e aumenta as imunorreatividades da Proteína Básica de Mielina e da Glicoproteína da Mielina dos Oligodendrócitos. Estes resultados sugerem uma possível atividade de mielinização desse peptídeo e, portanto, um possível efeito em doenças neurodegenerativas. Para investigar estes efeitos, utilizamos um modelo experimental de esclerose múltipla (modelo de encefalomielite autoimune – EAE em roedores). Neste modelo, a hipernocicepção é detectada no 4º dia após a imunização, enquanto o início da incapacidade motora ocorre no 10º dia. A crotalfina, administrada no 5º dia, induz reversão parcial da hiperalgesia induzida por EAE, comparando aos animais tratados com solução salina. Este efeito se manteve até o 10º dia. Além disso, a crotalfina reduziu significativamente a intensidade dos sinais clínicos. Portanto, sugerimos que a crotalfina possa ser uma droga importante para o controle da EAE. O pedido de patente desse estudo foi depositado INPI, em outubro de 2016.

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