Tetraciclina, um inibidor da expressão e atividade das MMPs, controla a dermonecrose e lesão renal induzida pelo veneno de Loxosceles e sua principal toxina, a esfingomielinase D (SMases D), em modelos in vitro (células humanas) e in vivo (camundongo e coelho) [8 -9]. Os dados sugerem que a tetraciclina pode ser uma intervenção terapêutica adequada tanto para o loxoscelismo cutâneo, quanto o sistêmico. Com base no isolamento de cDNAs que codificam as moléculas C3 e FB [10-11] da glândula de veneno da aranha Loxosceles, postulamos que a expressão de genes do sistema complementar é importante para manter este órgão livre de agentes patogênicos, garantindo a produção de componentes como SMases D, importantes para predação, defesa e sobrevivência.

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