Solange T. Serrano, Denise V. Tambourgi, Inácio J. Azevedo,
Mônica L. Ferreira, Carla Lima, Wilmar D. da Silva, Leo K.
Iwai, Ana T. Ching, Eduardo S. Kitano, Ana
Chudzisnki-Tavassi, Yara Cury, Felipe França, Priscila H.
Lopes e Isadora Villas-Boas.
Estudos integrados
para compreender resposta a toxinas
Venenos animais são sistemas de armas biológicas sofisticadas compostas por proteínas e peptídeos secretados que são utilizados para imobilizar ou matar presas ou como defesa contra predadores. Eles evoluíram em diversas situações, resultando em misturas de toxinas capazes de afetar, de forma isolada ou sinérgica, funções fisiológicas chave das presas, tais como dos sistemas homeostático, cardiovascular e nervoso. A premissa de nossos estudos de resposta a toxinas a de que células, tecidos e organismos são afetados por venenos e toxinas isoladas de forma complexa e heterogênea. Portanto, são necessárias estruturas metodológicas alternativas para compreender a complexidade da alteração patológica por toxinas, considerando a heterogeneidade temporal e espacial da resposta do organismo hospedeiro.
Concentramo-nos na aplicação de abordagens experimentais e computacionais de Biologia de Sistemas para desvendar alvos moleculares e mecanismos de ação de toxinas peptídicas, bem como para desenvolver e testar provas de conceito de potenciais inovações tecnológicas. As abordagens para estudar os efeitos locais e sistêmicos induzidos por venenos e toxinas devem considerar a resposta do hospedeiro ao envenenamento, ou seja, a resposta regulada do organismo ao veneno exibida como mudanças na expressão gênica e alterações em vias de sinalização. Seguindo essa linha, os profundos conhecimentos de nosso Centro nas áreas de imunologia, farmacologia, transcriptômica, proteômica e análises computacionais são reunidos em um esforço para esclarecer os mecanismos moleculares de resposta do hospedeiro a toxinas de aranhas, serpentes e peixes, como descrito a seguir.
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