Interação
entre inflamação, dor e dano no DNA
Integridade e estabilidade do DNA é essencial para vida. Entretanto, estima-se que uma célula individual pode sofrer um milhão de mudanças no DNA por dia. A relação entre inflamação e danos ao DNA é bem estabelecida. Macrófagos e neutrófilos ativados produzem um vasto espectro de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERO e ERN, respectivamente) em um processo denominado explosão respiratória. Durante uma inflamação crônica, a produção descontrolada de EROs persistentes causa danos ao DNA. Além de lesões diretas nos nucleotídeos geradas por EROs inflamatórias, radicais secundários mutagênicos (aldeídos, epóxidos e hidroperóxidos lipídicos) também podem surgir a partir da oxidação mediada por EROs e outras macromoléculas celulares, podendo induzir mais lesões no DNA. Além do dano ao DNA, o processo inflamatório também pode desencadear a dor. Um desafio deste projeto é investigar a relação entre inflamação, dor e dano/estresse replicativo do DNA. Durante o desenvolvimento do CeTICS, reunimos modelos de inflamação e dor com os quais estamos investigando causas e consequências de danos ao DNA. Também padronizamos diferentes abordagens para investigar dano/estresse replicativo do DNA.
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